
- Nº 1801 (2008/06/5)
Exploração no <i>Rock in Rio</i>
PCP
A célula dos trabalhadores comunistas na Câmara Municipal de Lisboa acusa a maioria PS e BE de pretender aplicar o «famigerado banco de horas, que não tem suporte legal, aos trabalhadores da limpeza urbana» que prestarem serviço no Rock in Rio. Em comunicado de dia 30, data do início do evento, o PCP salientava que os funcionários foram informados da pretensão de as respectivas horas extraordinárias «serem pagas em tempo, em reuniões que tiveram lugar com os trabalhadores dos respectivos serviços de limpeza».
Para a célula comunista, «não podem ser os trabalhadores a pagar, através do seu trabalho, os mais de 400 mil euros de isenção de taxas a um evento privado» que, lembram, o PS e o BE aprovaram na Câmara Municipal de Lisboa. Face à intenção da maioria que dirige a autarquia, o PCP exige que esta «cumpra os seus deveres para com todos os trabalhadores que prestam serviço no evento, pagando monetariamente o trabalho extraordinário».